Reunião no Palácio da Fonte Grande debate conscientização sobre coleta seletiva
Servidores de secretarias estaduais instaladas nos Palácios Anchieta e da Fonte Grande e do Centro de Acolhimento Integral sobre Drogas (Caad), todos no Centro de Vitória, participaram, nesta quinta-feira (26), de uma ação de conscientização sobre a importância da separação e destinação correta de resíduos no ambiente de trabalho. Foi o Dia D da iniciativa que tem o objetivo de fazer com que a coleta seletiva, posteriormente, se estenda para as demais secretarias e órgãos do Governo do Espírito Santo, segundo afirmou a secretária de Estado do Governo, Maria Emanuela Alves Pedroso.
Por meio da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), com o Projeto Catadores o Governo também promove entrega de equipamentos e dá assessoria às associações de catadores do Estado, conforme explica o gerente de Economia Solidária do órgão, Renato Alexandre Rangel de Jesus.
O Espírito Santo tem 72 associações de catadores, 11 delas localizadas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana. “A conscientização ambiental de quem trabalha nas secretarias e órgãos do Governo é muito importante para que a coleta seletiva possa ser ampliada nesses espaços, favorecendo o meio ambiente e também os catadores, com melhoria de renda”, explicou.
São os 13 integrantes da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Vitória (Ascamares) que se beneficiam da coleta seletiva realizada no Palácio Anchieta, no Palácio da Fonte Grande, e no Caad Vitória. A vice-presidente da associação, Jossimara Santana Antônio, e o também catador da Ascamares Mateus Pereira, durante a reunião, deram informações e esclareceram dúvidas dos servidores sobre o que é e como funciona a coleta seletiva.
“Infelizmente, muita gente desconhece o que pode e o que não pode ser feito, prejudicando a coleta. Por exemplo: misturam com papel, plástico, papelão e outros materiais do lixo seco com lixo úmido, como fraldas descartáveis usadas, restos de alimentos. Também erram colocando remédios, pilhas e lâmpadas no meio do que é reciclável”, disse.
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