Estudantes vão desenvolver o empreendedorismo nas escolas
Os estudantes da rede pública estadual vão desenvolver o empreendedorismo nas escolas. Trata-se do projeto “Educação Empreendedora”, lançado na manhã desta quarta-feira (27). Com isso, mais de 900 alunos vão poder trabalhar seus projetos de vida empreendedores na plataforma digital Dreamshaper, com o apoio dos seus professores.
"Estamos vivenciando uma evolução extraordinária do conhecimento humano nos últimos 50 anos. É uma conquista maravilhosa com máquinas que impactam no acesso ao conhecimento e informação. O grande patrimônio que podemos deixar aos nossos jovens é o acesso ao saber e ao aprender a aprender. Hoje celebramos mais um importante passo neste período difícil que o país vivência. Mesmo neste momento de desafios, estamos fazendo parcerias importantes e políticas inovadoras para avançarmos no acesso à educação para nossos jovens", destacou o governador Paulo Hartung.
O projeto Educação Empreendedora atende 10 escolas estaduais, envolvendo 50 professores nas 42 turmas ativas e em mais outras 14 que iniciarão os trabalhos neste segundo semestre. Atualmente, 390 projetos de vida empreendedores estão sendo desenvolvidos por 926 estudantes, por meio da Dreamshaper.
Com o avanço das tecnologias, a rede pública de ensino estadual, optou por utilizar a plataforma digital Dreamshaper para servir de suporte aos professores e ajudá-los a promover o ensino prático, o empreendedorismo e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos estudantes.
“Esse projeto é uma boa oportunidade para desenvolver o conhecimento dos estudantes. Estamos cada vez mais trazendo para as nossas escolas plataformas e ferramentas para que os jovens possam desenvolver suas habilidades e empreender. A ideia de construir, criar possibilidades e executar projetos é o que desejamos que seja cada vez mais inserido em nossas escolas, para que os estudantes aprendam a buscar seus sonhos e a seguir em frente. O mundo mudou e as exigências são outras. As escolas precisam trabalhar também com as competências cognitivas e emocionais dos estudantes”, ressaltou o secretário de Estado da Educação, Haroldo Rocha.
Para a professora da Escola Estadual Marinete de Souza Lira, Helioney Martins, os estudantes estão desempenhando um lindo papel, com muito esforço. “É muito gratificante ver o desenvolvimento e o reflexo em sala de aula. Com o projeto eles puderam perceber que no ambiente virtual é possível criar um sonho real”.
A estudante da Escola Viva São Pedro, Luana de Salles Nery, contou que está desenvolvendo um projeto muito legal sobre alimentação saudável. “Eu sempre quis ajudar as pessoas e após observar que muitos jovens não se preocupam com a qualidade da sua alimentação, eu vi ali a oportunidade de exercer o meu protagonismo. Fizemos o sanduíche natural, todo mundo gostou e eu fiquei muito feliz com o resultado. Com o projeto eu vi que me sinto capaz de fazer algo pelas pessoas e que eu posso ir além”.
Além das 10 escolas, ainda há um projeto piloto no qual o estudante é o mediador de uma turma de colegas, seguindo os mesmos moldes e padrões das turmas mediadas por professores. Para esta turma, está sendo dada a oportunidade de um estudante ser ator do processo de ensino empreendedor por suas características naturais. A ideia é que outras experiências como esta, possam acontecer nas diversas unidades escolares do Estado.
Como é o caso do estudante do 3º ano, Matheus Coutinho, que já desenvolve o projeto com outros colegas na Escola Estadual Prof. Fernando Duarte Rabelo. “Estamos desenvolvendo um projeto que vai ajudar as pessoas a atravessarem as ruas e avenidas mais facilmente, principalmente os idosos. A ideia é construir um equipamento que vai identificar o trânsito com sensores, que vai dizer a velocidade e a proximidade dos veículos”.
O Educação Empreendedora está sendo desenvolvido pela Sedu, em parceria com a EDP Escelsa, o Instituto EDP, Espírito Santo em Ação, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Secretaria de Estado de Ações Estratégicas (Seae).
As escolas que, inicialmente, estão recebendo o projeto são: Mário Gurgel e Padre Humberto Piacente, de Vila Velha, Zaíra Manhães, de Cariacica, Aflordízio Carvalho da Silva, Hildebrando Lucas, Escola Viva São Pedro e Prof. Fernando Duarte Rabelo, de Vitória, além da Escola Viva Joaquim Beato, Rômulo Castelo e Marinete de Souza Lyra, da Serra.
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