Instituto Jones lança Boletim da Economia Criativa
O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) lança Boletim inédito que acompanhará trimestralmente os setores criativos no Espírito Santo. O objetivo é mostrar a evolução do número de pessoas ocupadas e da massa salarial, idade, condição na ocupação, renda média e escolaridade. A publicação também terá um comparativo com os demais setores da economia e, em alguns casos, com as médias dos estados do Sudeste e do Brasil. Os indicadores permitirão acompanhar a dinâmica desse importante segmento da economia capixaba e servirão de base para a formulação das políticas públicas que possam ampliar o ambiente de negócios criativos e o conhecimento das pessoas envolvidas no setor. A base de dados utilizada é a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios - Contínua (PNAD-C), divulgada trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Resultado – 2º trimestre de 2016
No segundo trimestre de 2016, 143 mil pessoas estavam ocupadas em atividades denominadas criativas no Espírito Santo. Este resultado representou um aumento de +6,2% em relação ao trimestre anterior, enquanto ocorreu uma expansão de +16,8% em relação ao mesmo período de 2015. Este último resultado destoou da média estadual, que apresentou queda de -3,8% considerando todos os ocupados no Espírito Santo. Em relação ao ranking de Unidades da Federação, o Espírito Santo é o sexto colocado entre os estados com maior participação na Economia Criativa. O ranking é liderado pelo estado de São Paulo, com 10,1% das pessoas neste segmento.
Perfil das pessoas que atuam no setor
Em relação ao nível de escolaridade, a maior parcela das pessoas que trabalharam nos segmentos da economia criativa, no segundo trimestre de 2016, possuía o ensino médio (34,8%). As pessoas com ensino superior aparecem com uma participação de 16,6% do total. Sobre a distribuição etária das pessoas ocupadas nas atividades criativas no segundo trimestre deste ano, 24,5% têm entre 30 e 39 anos, representando a maior parcela. Destaca-se a participação de dois grupos, dos jovens das faixas etárias de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos de idade, na Economia Criativa. Estes grupos representaram, respectivamente, 15,0% e 15,6% do total de pessoas ocupadas no setor, contra 11,5% e 11,6% de participação nos demais segmentos da economia. A participação dos jovens na economia criativa estadual foi superior em relação aos demais setores e apresentou crescimento significativo no período, superando a participação observada em nível nacional e na região Sudeste.
O conceito de Economia Criativa
A Economia Criativa envolve as manifestações humanas ligadas à arte em suas diferentes modalidades, seja do ponto de vista da criação artística em si, como pintura, escultura e artes cênicas, seja na forma de atividades criativas com viés de mercado, como design e publicidade. Para fins da pesquisa, foram considerados como segmentos da economia criativa as atividades de design, artes cênicas, artesanato, música, audiovisual, tecnologias da informação e comunicação, festas e celebrações, gastronomia, publicidade, patrimônio e artes, editorial e pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Acesse aqui o Boletim economia criativa e o texto para discussão